Universidade de Coimbra e os falsos positivos

No inicio de Setembro a Universidade de Coimbra anunciou que iria fazer rastreios PCR aleatórios a estudantes e funcionários tornados vitimas sem direitos fundamentais.

No final de Outubro – só me enviaram agora – o orgulhoso reitor foi anunciar o exemplar resultado para justificar os milhões deitados ao lixo e os direitos destruidos.

Anunciou cheio de orgulho que faziam 100 testes por dia, se fosse preciso até faziam mais, e que encontraram, nas palavras do próprio em citação directa “10 assintomáticos“.
Ou seja, a Universidade, o lugar de conhecimento, prefere o circo ao conhecimento.

Perante uma prevalência de tal grandeza em 0,1% – muito dificil estimar porque não se sabe ao certo o número de testes nem quando foram detectados os 10 casos – a única atitude racional era parar imediatamente com a testagem, levantar todas as restrições impostas e repor todos os direitos tirados de forma abusiva – na altura nem sequer tinha desculpa de estado de “emergência” – o magnifico reitor preferiu dizer que “tinham interrompido 10 cadeias de contágio”!

A Universidade de Coimbra na sua decisão absurda de testagem, sem qualquer critério clinico ou epidemiológico, encontrou prova fortissima da irrelevância da infeção, encontrou prova que os testes não tem qualque valor e que só encontram casos falsos positivos, e em vez de tomar a atitude de ciência – que é obrigação da universidade – prefere a atitude de circo e de alimentar o fantasma dos “assintomáticos“.

Tudo seria chocante. Agora adicionem ao quadro deprimente que o reitor da magnifica Universidade de Coimbra é doutorado em Farmácia. Alguém que tem obrigação de saber estatistica de testes.

Lamento a qualidade da imagem, é a única referencia conhecida, o texto completo não está online.
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