Desta vez a universidade de Portsmouth no UK.
Com testes LFT, chamados testes rápidos que não sofrem dos defeitos conhecidos do PCR, encontram uma prevalência irrisória e provavelmente apenas falsos positivos do próprio teste: 0,2% dos testes são positivos.
Dado que todos os testes tem erros, incluindo os LFT, e dada a produção em larga escala dos mesmos e consequente baixa qualidade, é quase certo que os resultados positivos são eles próprios falsos positivos unicamente. Uma taxa de erro de 0,2% seria excelente para testes feitos em qualquer real controlo de qualidade na ansia de lucros e aproveitar a “corrida”.
Ou seja, provavelmente não há sequer infeção a circular na comunidade e os poucos casos realmente preocupantes serão de infeção nosocomial, de infeção em hospitais e lares, em pessoas muito vulneráveis.
Tais resultados – mesmo que os 0,2% sejam reais infetados – tem implicações gigantescas para toda a estratégia seguida, assente em testes em larga escala de pessoas sem sintomas. Por força do teorema de Bayes, ao assumir que a prevalência é de facto na ordem de 0,2%, os testes com especificidade abaixo de 99,999% – todos os que estão no mercado – geram um número inaceitável de falsos positivos. Ou seja, ao serem feitos testes em elevadíssimo número, como 50 000 por dia em Portugal, estão a gerar-se na maioria falsos positivos que são sujeitos a medidas destrutivas de direitos fundamentais, sem que haja qualquer infeção na realidade. Com prevalências de 0,2% o valor preditivo positivo da esmagadora maioria dos testes fica muito abaixo de 50%, ou seja, menos de 50% dos casos positivos são de facto pessoas infetadas, mais de 50% são falsos positivos. Dos “casos” e “mortos de covid” que somos diariamente bombardeados, a maioria não tem qualquer infeção nem a sua morte tem qualquer relação com o vírus, apenas números gerados por lixo laboratorial.
Isto é estatística pura, não está sequer sujeita a discussão, o teorema de Bayes é um teorema conhecido há séculos, mais que provado, mais que cimentado em estatística de testes.
Este resultado por ser numa universidade tem outra consequência gigantesca: os alunos e genericamente as crianças nunca desempenharam qualquer papel na infeção e o fecho do ensino tem sido um erro gigantesco.