A desfaçatez da DGS em tentar limpar o focinho do lodo de números em que se meteu. Mandou a “jornalixo-mor” do Observador fazer um peça de propaganda a dizer que os números são credíveis e tal e coisa. Que não há, desde abril 2020, pessoas “infetadas” que morrem de outra coisa nos “números”. Dizem eles.
Que a OMS mandou tirar essas mortes e que assim só morrem pessoas em que covid é a causa.
Como se apanha um mentiroso? O gráfico de mortes não mostra nada disso. Quando supostamente a OMS “mandou” não contar tais “infetados” o gráfico não desceu! Está preto no branco na peça de propaganda. Eles mostram a prova da mentira. Quando há uma mudança de critério burocrático e de gabinete, os gráficos mudam SEMPRE de forma ACENTUADA no dia ou dias seguintes. Ora não se vê qualquer mudança, continua a curva como sempre. Mentira total que “mudaram” o quer que seja. Os infetados alegremente continuaram a ser contabilizados mesmo que morram de suicídio (como provou o Página Um).
Não têm vergonha nenhuma.
O jornalixo perdeu toda a capacidade de questionar, de analisar, de pensar. Limitam-se a ser galdérias do poder, comem e vomitam tudo o que lhe dizem.
É a própria OMS, nos documentos que a DGS usa para “justificar”, que diz preto no branco que é para atribuir tudo a covid, a menos que seja escandaloso. As mortes covid não podem ser atribuídas a outras doenças, e são mortes covid “se houver doença compatível”. Ora “doença compatível” é praticamente tudo, pois os sintomas de covid são genéricos, inespecíficos e aumentaram de tal forma em número que qualquer dor é “covid”. Um espirro é covid, um escarro é covid, febre é covid. Quase tudo o que é sintoma de milhares de doenças leva a que seja “compativel”.
A death due to COVID-19 is defined for surveillance purposes as a death resulting from a clinically compatible illness,
in a probable or confirmeda COVID-19 case, unless there is a clear alternative cause of death that cannot be related to
COVID disease (e.g. trauma).A death due to COVID-19 may not be attributed to another disease (e.g. cancer) and should be counted independently of
pre-existing conditions that are suspected of triggering a severe course of COVID-19.
O jornalixo faz passar a ideia que há uma equipa a “analisar os registos covid”, quando não há. Há uma equipa para o país TODO que analisa supostamente todos os registos de morte. Só que não, com 300 a 500 mortos por dia, e uma equipa de 10 pessoas, nem por sonhos analisam TODOS os registos, muito menos TODOS os registos de morte covid. A equipa faz analise estatística e avaliação PONTUAL de registos, como em todo o mundo, em todos os sistemas de saúde. São equipas de análise a alto nível da qualidade de codificação.
Os técnicos nem sequer têm autoridade ou conhecimento para analisar as causas de morte num certificado. Isso está reservado a médicos e médicos legistas. Um técnico ou um médico em Lisboa na DGS não tem dados para decidir o que é “doença compatível” muito menos saber os sintomas da pessoa morta em Bragança. O registo médico não é tudo, estes técnicos provavelmente nem têm acesso ao registo médico completo só ao SICO, a observação e a decisão do médico no local é essencial e depende de como “interpreta” as “regras”, que são subvertidas pela notificação obrigatória.
uma equipa com 10 elementos, entre técnicos e médicos, analisava todos os certificados de óbitos de pessoas infetadas com SARS-CoV-2 registados nas 24 horas anteriores no Sistema de Informação de Certificados de Óbito …….. Esta análise não começou depois do surgimento da pandemia: sempre houve na DGS uma equipa de técnicos responsáveis por analisar os óbitos em Portugal (todos eles, independentemente das causas)
Eles sabem que mentem, até o dizem. Dizem que depende tudo do médico e que a “equipa” afinal não serve de muito, que só pode “pedir esclarecimentos”, eventualmente corrige nada. Que há dois médicos no país todo para ensinar os milhares de outros médicos a “preencher bem”. Surreal.
tudo depende da “melhor opinião médica” do clínico que notifica o óbito às autoridades de saúde….. a comunicação entre os elementos da Direção de Serviços de Informação e Análise, sobretudo dos dois médicos que a compõem atualmente, e os médicos responsáveis pelo preenchimento do certificado de óbito.
Fecham depois com chave de ouro, a admissão total da fraude
como a autópsia clínica ou médico-legal — que é extremamente rara em doentes com Covid-19.
Um nojo de esgoto propagandístico, de desespero a salvar o focinho.