O que acontece quando se usam testes decentes?

A Áustria começou a usar de forma generalizada testes rápidos antigenio/rápidos que os poucos estudos conhecidos indicam ter melhor especificidade que PCR. O que aconteceu?

O número de testes disparou e não encontraram mais casos. Não há literalmente aumento de casos. Ou seja, os “casos” que continuam a aparecer são o lixo PCR. Obviamente não pararam de fazer PCR e continuam a encontrar falsos positivos. Mas de uma avalanche de testes rápidos não aparece nada adicional.

Ou os testes rápidos estão de facto a detetar o que importa, reais positivos, ou a capacidade de teste PCR até agora era perfeita e não deixava fugir ninguém. Se não deixava fugir ninguém e todos eram confinados, então prova que testar e confinar não serviam de nada porque a infeção continuou a ter o comportamento normal esperado.

Na Áustria, como em todo o lado, até a introdução de testes rápidos, a correlação entre número de testes e casos/mortos era esmagadora, de 80%. Sinal claríssimo de que o teste PCR não media nada de relevante biologicamente, só media a ele próprio, a sua margem de erro. Com a introdução de testes rápidos, a correlação desapareceu, o número de testes sobe, e os casos estabilizaram ou desceram ligeiramente. A variável que determina casos já não está na burocracia, passa a ser possível considerar que é de facto biológica.

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