Mais um escorrimento do Mentigrafo

Mais um acto de censura do mentigrafo, em que torcem tudo para que no fim o gato mie o que querem, à paulada.

Pegam na afirmação de Jorge Torgal, o único catedrático de Saúde pública do País

As pessoas agem como se fosse uma doença facilmente transmissível por contacto social e não é. Sabemos que são pessoas que estão com febre, escarrando ou tossindo para cima de outras [que podem transmiti-la]. É um quadro muito limitado que não é compatível com todo o alarme social que existe

Concluem que estão descontextualizadas.

Como? Dizem que não acertou no número de infectados que previa entre China e Portugal, na mesma entrevista!

A frase é absolutamente factual na forma como foi citada, nada é citado sobre o número de infectados. Mas é isso e apenas isso que é usado para “descontextualizar”.

Contactam Jorge Torgal que reafirma preto no branco a sua frase citada

 o facto é que é uma doença que é transmissível por aqueles que estão doentes. Sabemos que os assintomáticos transmitem muito pouco. Continuo a achar, infelizmente, que podíamos ter feito as coisas de outra maneira

O que decide o estagiário? Censurar! Ignorou completamente a reafirmação da mesma posição, que portanto torna cristalino que o contexto não importa, que a opinião se mantém!

Mais, referem-se ao único PROFESSOR CATEDRÁTICO em saúde pública como “o médico especialista em Saúde Pública”, reduzindo-lhe a importância da carreira cientifica. Já aos engenheiros geográficos, veterinários e parasitistas afins referem-se sem pejo como “especialistas”. Dois pesos e cinquenta mil medidas!

Mais, têm o contacto e conseguem contactar sem qualquer dificuldade Jorge Torgal para lhe fazerem um ataque ignóbil à credibilidade, mas nunca tentaram contactar para lhe pedir opinião sobre mil outras peças nojentas que escreveram. Preferiram sempre o filho da secretária de estado, o médico Alta Definição mentiroso,  e os mil parasitistas do Infarmed. Obviamente têm o contacto de Jorge Torgal e obviamente que este está disponível para responder, só que foi censurado e apagado da história.

Têm de ir buscar entrevistas de Março e Abril de 2020 para o descredibilizar e não há um neurónio na cabeça daqueles jornalistas que se pergunte “como é que a pessoa com mais experiência no país nunca mais foi entrevistada desde então? Que se passa aqui?”

Pegam nos dados de infectados de um país cem vezes maior que Portugal com 10 vezes menos casos, logo uma diferença de pelo menos mil vezes e não se perguntam “Como é que isto é possível, não haverá aqui algo muito errado nos dados?”

O próprio director da chafarica que devia ser o garante de qualidade, é co-autor, prova que a mediocridade atravessa toda a estrutura. Ele que várias vezes em público e privado se desculpou com “são estagiários”.

Ou seja, são apenas, uma vez mais, apenas cães de fila da mentira, sem qualquer sinal de inteligência, obedientes a censurar tudo. São como uma infecção putrefacta, apenas capazes de escorrer pus e causar dano.

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