Em tempos os jornais tinham editores. Eram filtros que tinham a palavra final sobre o que era impresso, porque cada palavra tinha um custo de impressão. As redações eram locais de trabalho abastado, recheadas de poder e com ele de dinheiro. O jornalismo era profissão apetecível e havia uma hierarquia de competência e revisão de conteúdos.
Depois apareceu a internet e as receitas de publicidade caíram. Os políticos começam a eleger-se sem lamber as botas aos guardiães da palavra, e sem eles desaparece o poder e o dinheiro fácil.
Desesperadas as administrações cortam e cortam. Os primeiros foram os editores. O filtro de qualidade desapareceu e todos os estagiários – agora a mão de obra dominante na redação, de serem baratos – publicam o lixo que copiam e colam acefalamente.
Uma cloaca. Hoje o jornalismo não passa de um site barato escrito por incompetentes nos temas que alarvam, deitados em décadas e séculos de prestígio, de monopólio.
Abaixo o exemplo dos dejectos que hoje boiam nesses sites.
o esforço de conhecerem as recomendações da OMS era nulo, menos de 1m de navegação. Mas preferiram encher mais um chouriço na cloaca e assim provar a sua inutilidade social e aumentar a ânsia social que rapidamente se extingam.