Lei para uns, jornalixo obediente para outros

Circulam vídeos de militares da GNR em ameno repasto num restaurante num dos concelhos condenados a destruição pela ditadura.
Um dos condenados interpela os criminosos porque ali estão e porque está o seu ganha pão ilegalizado e fechado pelos mesmos criminosos.

O que faz o jornalixo “dono da verdade”? Vai investigar a legalidade e ética de tal ação como é dever do jornalista? Vai ouvir as partes?

Não! Pública uma charopada oficial de desculpa.

O ponto alto da falta de espinha dorsal? Repetem a mentira do dono da tasca ouvida no video

A alternativa foi almoçarem e jantarem num restaurante perto do hotel — uma opção que teve até um parecer positivo por parte da autoridade regional de saúde.

Foram os srs jornalistas investigar se tal “autoridade de saúde” tem autoridade legal para “autoridade” o que lhe atribuem autorizar? Pois, não tem. Não há lei, alínea, decreto, parágrafo, coisa nenhuma que atribua tal autoridade a tal “autoridade”. Não podem, nunca poderiam ou poderão abrir excepções a uma ordem que aparentemente aplica a todo o concelho – por si só já uma ordem inconstitucional, mas adiante. A lei e para todos não é para o primo do cunhado abrir excepção porque é autoridade de coisa nenhuma.

Uma indigência jornalística assustadora! Uma peça de lambe botas!

Mais, não se questionam porque estão tais GNR a “dar apoio à volta a Portugal em bicicleta” em tal concelho! Se há perigo porque foi autorizada tal actividade em tal local??! Porque foi tal actividade autorizada e o restaurante do autor do vídeo está fechado? São ambas actividades comerciais privadas!

Pior, são estes indigentes jornalixos que depois censuram conteúdos nas redes sociais, desesperados por as silenciarem e manterem a mama de indigência.

Dizem eles que o vídeo é “enganador” sem se olhar ao espelho!

Lei para uns, jornalixo obediente para outros

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