andre-dias.net

Jornalixo sem filtro

Em tempos os jornais tinham editores. Eram filtros que tinham a palavra final sobre o que era impresso, porque cada palavra tinha um custo de impressão. As redações eram locais de trabalho abastado, recheadas de poder e com ele de dinheiro. O jornalismo era profissão apetecível e havia uma hierarquia de competência e revisão de conteúdos.

Depois apareceu a internet e as receitas de publicidade caíram. Os políticos começam a eleger-se sem lamber as botas aos guardiães da palavra, e sem eles desaparece o poder e o dinheiro fácil.

Desesperadas as administrações cortam e cortam. Os primeiros foram os editores. O filtro de qualidade desapareceu e todos os estagiários – agora a mão de obra dominante na redação, de serem baratos – publicam o lixo que copiam e colam acefalamente.

Uma cloaca. Hoje o jornalismo não passa de um site barato escrito por incompetentes nos temas que alarvam, deitados em décadas e séculos de prestígio, de monopólio.

Abaixo o exemplo dos dejectos que hoje boiam nesses sites.

Jornalixo sem filtroo esforço de conhecerem as recomendações da OMS era nulo, menos de 1m de navegação. Mas preferiram encher mais um chouriço na cloaca e assim provar a sua inutilidade social e aumentar a ânsia social que rapidamente se extingam.

Anterior
Próximo
Exit mobile version