Podiamos pensar que o medo e suposto perigo de assintomáticos poderem ser a razão de infeção de covid-19 tinha bases sólidas. Podiamos pensar que assentava num conceito de décadas de epidemiologia e ser o padrão da maioria das infeções. Não é. Sabe-se perfeitamente que pessoas sem sintomas ou antes de ter sintomas nunca são o motor de uma infeção respiratória. Quando tem algum papel é irrisório, apenas um número marginal de infeções.
Podiamos pensar que houve logo na primavera um número muito grande de casos de infeção atribuida a assintomáticos que tinha relevância estatistica para por de lado o que sabiamos. Pois, não.
Across the studies reviewed, a total of 7 instances suggestive of asymptomatic transmission were identified, these being:
In Italy, two asymptomatic cases allegedly passing the virus onto two others.
In Brunei, two asymptomatic cases allegedly passing the virus onto three others.
In China, two asymptomatic cases allegedly passing the virus onto two others
Notwithstanding the small numbers, these case reports, given undue prominence in papers written by respected authorities, appear to have played a major role in the evolution of lockdown and test and trace strategies adopted by most countries over the past nine months.
Cavaleiros do apocalipse e jornalixo pegou em 6, isso mesmo SEIS, relatos NÃO CONFIRMADOS e lançaram mais um bicho papão. A maioria deles perante evidência que tal é um absurdo, insistem na lenga lenga. Não há qualquer prova de infeção por assintomáticos – os que existem não tem qualquer confirmação clinica, a maioria nem sequer houve contacto com as pessoas para perguntar se tinham sintomas, foram “disse que ouviu que disse”.