Ontem publiquei sobre a burrice de multiplicar meia dúzia de casos no Algarve, para obter incidências por 100 000 habitantes. Pois hoje, a senhora diretora genial que nem uma porta veio justificar a sua promoção a calhau.
Disse que mandou fechar as escolas “porque tinha de fazer qualquer coisa”.
Estas “autoridades” da treta, vácuos de conhecimento e espinha dorsal, acham que têm que fazer alguma coisa e o que fazem é bater nas crianças, suspender a vida e destruir-lhe o futuro “para mostrar quem manda”.
Isto é de facto um crime de abuso de crianças, maus tratos a crianças.
52 turmas sem ensino, sem vida social, 1600 pessoas sem dignidade, sem o mais remoto respeito por quem é pago para “as proteger”. 3200 pais obrigados a fazer o trabalho de funcionários públicos com salário garantido, impedidos de obter o seu rendimento, de sustentar a sua vida. Tudo porque uma aventesma decidiu que “tinha que fazer alguma coisa”, porque é demasiado burra para saber o mais básico de estatística.
Fazem qualquer coisa, literalmente qualquer coisa. Não importa o quê, não importa as consequências, não importa a racionalidade. Qualquer coisa serve, desde que a senhora diretora continue no poleiro de incompetência, que fique bem vista nas redes sociais e os seus chefes continuem a ser eleitos. A admissão da podridão total do que um dia foi um país.
Isto enquanto o ministro da educação está em Espanha, do governo que mandou tratar 3 milhões como gado dentro de cercas, a assistir a um jogo da bola, indiferente à destruição da educação na mão de meros seres acéfalos!