Aplique-se a carta dos direitos digitais e silencie-se a propaganda

Que tal aplicar a carta dos direitos digitais aos supostos paladinos da verdade?! Isso é que era começar com pé de ouro, silenciar os mentirosos descarados com pele de cordeiro.

Nada como começar a semana com mais uma peça de propaganda do polígrafo Observador, a dizer que algo que confirmam no texto ser verdadeiro, é falso.

A publicação acerta — pelo menos em parte — ao dizer que as empresas farmacêuticas estão isentas de responsabilidades

Portanto 50% é absolutamente verdadeiro, ainda assim decidem que “é falso”. Isso mesmo, propaganda e manipulação pura. Só isso seria mais que suficiente para a suposta lei da pureza informativa levar a serem banidos do concílio dos deuses.

Mas vamos ver os outros 50%.

Já a afirmação de que os fármacos contra a Covid-19 em uso são “experimentais” requer outra verificação……  Só que, ao contrário do que diz o post, já não estão a decorrer os “ensaios de Fase 3”.

Então vamos lá verificar. Os ensaios clinicos são, nos EUA, obrigatoriamente publicados em clinicaltrials.gov para aprovação. O ensaio clinico, por exemplo, da Pfizer não é excepção. Está aqui. https://clinicaltrials.gov/ct2/show/NCT04368728   

O titulo é cristalino, fase 1,2 e 3. A data de conclusão é cristalina:

Estimated Primary Completion Date : November 2, 2021
Estimated Study Completion Date : May 2, 2023

Estes vermes servis do poder só mentem por mera intenção. Não há desculpa de estupidez ou burrice, tem que ser intencional.

O mesmo se aplica a todos as outras, não concluíram os ensaios. Não meus caros vermes, que vão tentar dizer “mas adiantaram-se e acabaram antes do previsto”. Os ensaios clínicos não podem mudar o protocolo de teste a meio, são automaticamente nulos se o fizerem. Se indicam que é preciso X tempo para analisar os efeitos secundários, não podem a meio “afinal só metade”, e continuar. Mudanças de protocolo exigem re-aprovação e reinicio do ensaio.

Depois vão ouvir mais um parasitista que repete a mentira

Atualmente, estamos na fase IV, “correspondente à monitorização contínua após entrada no mercado…….Os fármacos já aprovados pela Agência Europeia do Medicamento (em que se inclui a vacina da Pfizer) já terminaram “os ensaios clínicos de fase I, II ou III e foram todos realizados com sucesso”, adianta o professor da Universidade de Lisboa.

Nenhuma vacina covid foi APROVADA pela EMA. Tem todas autorizações temporárias de entrada no mercado. Tal não representa a passagem a fase 4!!!  A fase 4, fármaco vigilância, só se inicia formalmente depois da APROVAÇÂO, não se inicia com autorizações temporárias. Portanto mais 25% que são verdadeiros mas que os vermes tentam passar por falso.

Por outro lado, a interpretação de que as vacinas contra a Covid-19 são “experimentais” pode ser aceitável do ponto de vista do uso da tecnologia mRNA

Admitem que a maioria, em número de doses, são de facto experimentais. Mas bastava terem lido um pouco mais para saber que formalmente TODAS são experimentais. É a própria FDA americana, a situação na Europa é exactamente a mesma, que o o define assim https://www.fda.gov/media/142749/download

There are currently no FDA-licensed vaccines to prevent COVID-19. Commercial vaccine manufacturers and other entities are developing COVID-19 vaccine candidates using different technologies including
RNA, DNA, protein, and viral vectored vaccines.
This guidance describes FDA’s current recommendations regarding the data and information needed to support the issuance of an Emergency Use Authorization (EUA) under section 564 of the FD&C Act (21 U.S.C. 360bbb-3) for an investigational vaccine to prevent COVID-19, including chemistry, manufacturing, and controls information

Cristalino, não há vacinas aprovadas, há candidatos de vacina e foram autorizadas temporariamente VACINAS DE INVESTIGAÇÃO, ou seja EXPERIMENTAIS.

Portanto, mais 25% que são de facto experimentais e que os vermes tentam passar por falso.

50% + 25% +25% = 100% verdadeiro mas os vermes tentam passar por falso.

Silenciem estes antros de prostituição.

Aplique-se a carta dos direitos digitais e silencie-se a propaganda

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