Circula um estudo revisão de prova para Ivermectina que, dizem os suspeitos do costume, prova não ter efeito. Um caso de cherry picking.
https://academic.oup.com/cid/advance-article/doi/10.1093/cid/ciab591/6310839
A revisão não parece ter falhas de método significativas, mas está já desactualizado no momento da publicação e sofre potencialmente de enviesamento na seleção dos estudos. Apenas analisaram 10 RCT, até 22 Março 2021, mas nessa data já existiam pelo menos 17 que não foram incluídos, sabe-se lá porque razão. Como vários estudos indicavam resultados de eficácia, os autores usaram o clássico “tem muito bias”
all-cause mortality in three RCTs at high RoB (risk of bias) was reduced with IVM.
Há uma revisão publicada há mais tempo, mas com dados mais recentes (demorou menos tempo a ser publicado) logo com muito mais valor, e que encontra efectividade da Ivermectina. 55 estudos até 16 de Maio 2021 que encontra prova de eficácia muito relevante.
https://www.nature.com/articles/s41429-021-00430-5
Trata-se de um caso clássico de cherry picking, de selecionar o que convém, sem analisar toda a prova. Seja na seleção da revisão pelos do costume, como do próprio estudo em selecionar os dados que lhes convêm.
A conclusão de todos os estudos, sem andar a escolher o que convém e sem “chutar para canto” o que não convém, é cristalina: há dados suficientes de eficácia da Ivermectina que justifiquem a sua autorização como tratamento, dada a segurança mais que comprovada ao longo de décadas.
Hoje há ainda mais estudos, sendo analisados de forma constante aqui https://ivmmeta.com/