Falsos positivos em abundancia

Um manancial sem fim de falsos positivos. Um estudo revisto por pares, de 31 “casos” em Gales que foram analisados posteriormente, apenas 3 apresentaram reais provas de infeção. 10%. O resto testou negativo em contra prova ou não tinham sintomas.
Ou seja, 90% dos positivos são falsos positivos, 28 em 31
As consequências ficam bem claras no artigo: suspensão de transplantes, adiamento de cirurgia, adiamento de alta hospitalar. A suspensão de transplantes é chocante, pessoas com doenças GRAVES que precisam de cirurgias altamente complexas e que dependem dramaticamente de oportunidade e disponibilidade de doadores podem ter PERDIDO UMA OPORTUNIDADE ÚNICA na vida de serem transplantados, porque um teste de péssima qualidade foi levado a sério por incompetentes. De relevo também o adiamento de altas hospitalares, contribuindo para o caos dos serviços de saúde com camas ocupadas para nada.

Isto é um estudo sobre 31 “casos”. Só quando se fizer exctamente o mesmo para TODOS os casos o circo chegará ao fim.

Falsos positivos em abundancia

Link:
https://www.rcpjournals.org/content/clinmedicine/early/2020/11/26/clinmed.2020-0839.full.pdf

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