Tocaram-lhe na poia cerebral

A musica de intervenção tomou o palco, o digital, o vídeo, a palavra, a coragem. Estraca, um rapper que nunca tinha conhecido, que nada me dizia, deu a cara de frente para a ditadura instalada, mostrou a coragem  e envergonhou milhares de vermes “artistas” que vivem honrados de serem de “intervenção” e a quem só se ouviu o silêncio sepulcral ou a conivência fétida.

O jornalixo, esse mesmo, que dá mote às palavras de Estarca, sentiu o poder do dedo a tocar bem lá no fundo do oco onde regra geral há um cérebro e onde instalaram há dois anos uma poia de cobardia. Lançou as feras lancinantes de “negacionistas” de “teorias da conspiração” de “extrema direita”.

Estraca está no caminho certo, podemos agora ter a certeza. Fez as hienas chiar de pânico. Fez o jornalixo gritar até estilhaçar o espelho que lhe meteram à frente, esganiçados de fúria dos seus narizes escorrendo mentiras  verdes de fotografias de caixões, as suas verrugas de crianças marionetas da psicose, os dentes podres de comerem subsídios estatais, as orelhas pontiagudas de famílias estilhaçadas.

Deixem-nos gritar, todos sabemos que o espelho é um preço irrisório a pagar pelo seu estretor final. Não será sequer necessário limpar os cacos, será a Mafalda Malf%dida, dizem que manda chuva da espelunca, a limpar com o sangue dos seus dedos.

Façam-lhe um favor, partilhem o vídeo  – já está no mais vistos do youtube – dêem à Maf$dida mais uma boa razão para esgrunhar a voz.

 

Tocaram-lhe na poia cerebral

 

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