Um médico, um director de serviço, um director de serviço de um dos maiores hospitais de referência do país. Diz preto no branco que a gestão de recursos foi absolutamente vergonhosa. Demonstra preto no branco a incompetência reinante e tentativas baratas de esconder dados.
Durante todo o tempo da dita “situação de emergência” houve centenas e milhares de camas vagas, mas andaram a montar hospitais de campanha para moscas. Mandaram cancelar e adiar tratamentos e consultas para “preparar”, mandaram matar centenas e milhares de pessoas por falta de cuidados médicos e nunca houve qualquer ruptura generalizada. Sempre houve camas vazias, mas a incompetência e ânsia de mostrar “heróis” impediram a gestão racional.
Os números de UCI não são conhecidos, e como não são, são a lenga lenga que os oportunistas debitam repetidamente como sendo “crucial”. São os únicos serviços que não há prova objectiva da mentira, são a mentira que agarram. Mas é apenas mais do mesmo, as falhas pontuais e irrelevantes em UCI – como as que acontecem todos os anos – foram apenas exageradas e propaladas para esconder a incompetência de gerir os recursos do país. Preferem manter ambulâncias em fila por “regras” sem qualquer fundamento cientifico, porque isso monta heróis muito apeticiveis para depois fazerem campanhas de publicidade para operadoras de telemovel – bem pagas, obviamente.
Como sabem que são incapazes mas tem que mostrar que “fazem” destroem milhões de vidas com “confinamentos” com “usa máscara” que é fácil de pagar 30 000 000 para os vendilhões de propaganda repetirem até à nausea. Basta dar dinheiro aos amigos que depois os elegem, que ouvir números e dados factuais.
Um director hospitalar a falar do que sabe, do que conhece, do que vive, do que tem responsabilidade. Mas continuaremos a ter metido goela abaixo geodésicos ignorantes mas muito televisivos.
