A morte nunca venceu a vida

Isto é a personificação do funeral, do silêncio do “respeitinho” pelos cadáveres já putrefactos que insistem em não enterrar, o lúgubre a ausência de sorrisos, a marcha funebre que toca ao fundo e zero ruido de crianças. A personificação de um poder na avenida, que ainda não sabe que já morreu, mas que já lhe fizeram o funeral.

Isto é vida, é música é dança. É a força da natureza a provar que a morte nunca venceu a vida. Por mais morte que queiram lançar ao rio da vida, nunca este deixará de correr. Depois da morte vem sempre a vida, lança raízes novas na terra fertilizada pela putrefação e cria sorriso, cria Humanidade. Também na avenida.

Anterior
Próximo