andre-dias.net

Prevalência máxima de 2%

Prevalência máxima de 2%

Mais uma experiência ilegal e absurda, em Rabo de Peixe. Dezenas ou centenas de “heróis” foram testar a população toda para aparecer nas camaras. Encontram 114 casos em 5846 testes.  0,19% de “casos”.

Ou seja uma prevalência real abaixo de 1% depois de corrigir para os falsos positivos do próprio teste. Ou seja, uma doença irrelevante que tem mais pessoas à caça de gambozinos que doentes. Todos os “casos” são assintomáticos, só lhe foi dito que “tem uma doença” porque foram cobaias de uma experiência.

As consequências são também clarissimas, 75% dos “casos” no país, por via de tal prevalência e do teorema de Bayes, são falsos positivos. A partir de hoje todos os que ordenam quarentena a testes positivos devem ser considerados criminalmente responsáveis por tal decisão, não pode haver argumento “não sabiam qual é a prevalência“.

Ficam duas perguntas:

  • Não havendo qualque indicação clinica para tal teste em larga escala, foi obtido consentimento esclarecido de todos os participantes e foi a experiência previamente aprovada por um conselho de ética formalmente reconhecido? Se não foi, que está o ministério público à espera para averiguar?
  • Porque foi feito tal estudo provavlemente ilegal feito na região mais pobre do país? Para que as cobais fossem pessoas de pouca instrução que não iam fazer pergutnas incómodas?
Anterior
Próximo
Exit mobile version