Com este calculador fica cristalina a aberração que se vive. De testagem sem a mais remota qualidade e sem qualquer valor epidemiológico.
A partir da prevalência da doença, da sensibilidade e especificidade dos testes usados, conseguimos calcular o real número de reais e falsos positivos esperados.
Com valores de 100,90, 97% – a prevalência, sensibilidade e especificidade – relevantes para a realidade de Portugal, obtemos 1 verdadeiro positivo para cada 30 falsos positivos. Ou seja, o teste não tem qualquer valor, apenas lixo que condena 30 pessoas a prisão e fome, sem detetar um número relevante de pessoas infetadas, sem ser capaz de parar infeção nenhuma. Um valor preditivo positivo obsceno, geramais de 97% de falsos positivos. É isto que estamos a viver.
Zero falsos negativos – não é possivel haver falsos negativos se não há verdadeiros positivos.
https://diagnostics-global-health.github.io/rechner/
O BMJ – revista de referencia mundial – há meses que tem um calculador semelhante, mas tinha limitado a prevalência acima de 1%, que não podia representar a prevalência real em pais nenhum, em lado nenhum está ou esteve em qualquer momento acima de 1%, sempre foi residual – até porque estava dramaticamente inflacionada….. pelos falsos positivos…. pescada de rabo na boca.
https://www.bmj.com/content/369/bmj.m1808
Este representa uma evolução que prova sem margem para dúvidas a aberração.
Mas os engenheiros geográficos e clinicos gerais muito servis ao governo e convertidos da noite para o dia em epidemiologistas de wikipedia, asseguram que não, que não há falsos positivos, que há é muitos falsos negativos. bestas ignorantes que cavam a sepultura de uma geração.