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Para Ricardo Mexia e todos funcionários do Inst. Ricardo Jorge

Como é que é aquele ditado?

Em casa de ferreiro, espeto de pau!

Em casa de epidemiologista de renome, ignorantes atrozes, criminosos defensores de destruição gratuita que se sabe há mais de um século ser um absurdo.

Caros funcionários do INSA, em vez de irem para a televisão fazer campanha para próxima candidatura a clube de futebol ou junta de freguesia, tem o número de obra da biblioteca, ide ler o que o vosso mestre há um século sabia. O país agradece o vosso silêncio.

O Doutor Ricardo Jorge (então Director-Geral da Saúde Pública) num notável relatório de 1919 a propósito da pneumónica de 1918-1920 («La grippe : rapport préliminaire présenté à la Commission Sanitaire des Pays Alliés, dans sa session de mars»),  explicava que a vida social e económica não pode parar e que os confinamentos conduzem à desolação e ao pânico (p. 32), que nenhum bem podem trazer. A verdadeira resposta é a assistência médico-social, que o notável médico lamentava poder ser pouca num tempo de fim de guerra (p. 35).

http://www2.insa.pt/sites/INSA/Portugues/Biblioteca/BiblioDigit/Documents/insa-60-rj-60.pdf

Com estas palavras Ricardo Jorge expressa o que se sabia até 2020, em relação a uma infeção de facto perigosa que matou 4% da população. Mas um bando de lorpas achou por bem deitar tudo ao lixo por uma histeria de uma infeção gripal.

(adaptado de um texto de David Magalhães)

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