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Ébola e Marburg

Os virus que causam febres hemorrágicas, como o Ébola e Marburg, são muito pouco perigosos.
A manipulação do jornalixo é que os tornam “assustadores”.
As febres hemorrágicas ainda que tenham taxas de letalidade altíssimas, 80% a 99%, são pouco perigosas epidemiologicamente.
Primeiro porque a natureza hemorrágica gera repulsa e instintos de proteção intrínsecos que nos protegem da infeção trivial.
Depois, porque as cadeias de contágio dependem muito de factores altamente dinâmicos. Uma doença que mate muito, muito rápido ou de forma muito visivel, gera efeitos de “onda” nas cadeias de contágio que as quebram.
Uma febre hemorrágica com IFR de 80% mata sempre mais depressa/visível que consegue infectar.
Por isso mesmo os surtos destas febres são sempre muito localizados e limitados temporalmente, e tem nomes de locais onde se circunscrevem. Explodem no inicio da fase mais silenciosa, mas como causam o fim do agente infeccioso rapidamente, a pouca imunidade que induzem nos contactos imediatos é suficiente para estancar a sua propagação no curto espaço de tempo que tem actividade.
Sabe-se que os grandes assassinos, teoricamente, são as infeções com IFR em redor dos 30%, com fase invisível ao olho nu – mas sintomática, algo muito diferente – e períodos de decadência/morte longos acima de duas semanas. Essas sim, mesmo que “pouco impressionantes” para vender jornalixo, podem devastar populações inteiras. Não conhecemos nenhuma activa, conseguimos erradicar todas as que podem cair nesse limiar teórico.
Ou seja, ignorem e denunciem a manipulação jornalixo recente.
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